Para fechar o ano letivo com chave de ouro, o 8º ano embarcou em uma aventura inesquecível pelo Parque Estadual do Turvo, uma das áreas de Mata Atlântica mais bem preservadas do Rio Grande do Sul e um verdadeiro laboratório a céu aberto.
Começamos nossa manhã explorando a mostra de animais taxidermizados e estudando a fauna e flora que fazem do Turvo um espaço de altíssima biodiversidade. Em seguida, participamos de uma palestra com o biólogo Alisson, que nos apresentou números impressionantes de espécies já catalogadas nesse ambiente, muitas delas endêmicas e fundamentais para o equilíbrio do ecossistema.
Entre elas, a estrela absoluta: a onça-pintada (Panthera onca), maior felino das Américas, topo da cadeia alimentar e espécie-bandeira do parque. Sua presença indica que o ecossistema está saudável e bem conservado, pois necessita de grandes áreas de floresta contínua para sobreviver.
Após essa imersão científica, seguimos para o momento mais esperado: o safari ecológico. Atravessamos quilômetros de mata fechada até alcançar um dos fenômenos naturais mais impressionantes do mundo, o Salto do Yucumã.
O Yucumã, cujo nome em tupi-guarani significa “o grande barulho”, é o maior salto longitudinal do planeta, com aproximadamente 1,8 km de extensão. Diferente das quedas d’água tradicionais, ele não é uma cachoeira vertical, mas um imenso paredão basáltico, formado por antigos derramamentos de lava que se solidificaram há milhões de anos, durante eventos vulcânicos que moldaram toda a região sul do Brasil.
A água do Rio Uruguai despenca lateralmente por esse paredão, criando um espetáculo único.
Foi um passeio que trouxe à realidade tudo o que estudamos em sala: biodiversidade, conservação ambiental, ecossistemas, geologia e a importância dos biomas brasileiros.
O Turvo é, de fato, um patrimônio natural fenomenal.









